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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
Lionel Messi: uma vida dedicada ao futebol
A Copa do Mundo construindo uma nova história
A árbitra foi a francesa, Stéphanie Frappart; a auxiliar número 1, a brasileira, Neuza Inês Back, e a auxiliar número 2, a mexicana, Karla Diaz Medina. As três fazem parte da lista de 36 árbitros que participam do torneio no Catar.
Além delas, também representam a equipe feminina no Catar, a ruandesa Salima Mukansanga, a japonesa Yoshimi Yamashita (árbitras principais) e a americana Kathryn Nesbitt (auxiliar).
Neuza Inês Back, catarinense, 38 anos, é natural de Saudades, no oeste catarinense, formada em Educação Física, iniciou sua carreira na Federação Catarinense de Futebol em 2006. Atua na Série A do Campeonato Brasileiro masculino desde 2009 e em 2014 tornou-se árbitra assistente da Fifa.
Neuza tem em seu currículo os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e a Copa do Mundo feminina em 2019. Realizada no Estádio Al Bayt, em Al Khor, no Catar, a partida válida pelo grupo E, em que a seleção da Alemanha venceu a Costa Rica por 4 a 2, estará guardada para sempre na história das copas e do esporte mundial.
Um jogo marcante, não só na história das Copas, mas, sobretudo do esporte mundial. O trio de arbitragem fez um excelente trabalho. A árbitra, Stéphanie, teve o controle do jogo, acompanhou de perto os lances e mostrou segurança nas suas decisões.
O mesmo se deu com as auxiliares, Neuza e Karla. Muito mais do que uma partida, é um marco, não só para a conquista das mulheres, mas para o mundo. Representa o reconhecimento da competência, da dedicação e do esforço.
De profissionais capacitadas e que nos mostram que tudo isso, independe de gênero, idade ou nacionalidade. Uma quebra da hegemonia masculina que perpassou 90 anos.
E mais emblemático ainda é que isso aconteça num país bastante criticado pelo papel reservado à mulher em sua sociedade, e onde em alguns lugares e situações, elas são ignoradas. É muito mais que esporte.
# Texto publicado no jornal Notícias do Dia em 08 de dezembro de 2022.
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sexta-feira, 16 de setembro de 2022
Anjos no esporte
Alegre com a vitória, mas preocupada com sua condição física para as próximas partidas. Esse era o pensamento da atleta Mirela Oliveira, depois de uma disputa de bola e que resultou em uma pequena entorse em seu tornozelo.
Tal fato aconteceu na partida de futsal feminino, onde
Criciúma goleou Florianópolis pelo placar de 8 a 0, jogo válido pela segunda
rodada de classificação dos 34º Joguinhos Abertos de Santa Catarina, que
acontecem até o dia 25, em Blumenau.
Após o choque, Mirela saiu de quadra com fortes dores no
tornozelo direito. A equipe de intervenção médica foi chamada para atendimento.
Em alguns minutos, Mirela já estava melhor e relatou que tudo aconteceu muito
rápido. “Fomos firmes na jogada e com o choque machuquei meu tornozelo. Coisa
normal de jogo”.
Em relação ao atendimento ela destacou a atenção e o cuidado
da dupla de socorristas. “Eles são muito atenciosos e fizeram o melhor para me
atender”. Os socorristas em questão, são a dupla, Tamires Jaíne Cordeiro e
Ismael Miranda Chaves, da empresa Anjos da Vida.
Para Tamires, situações como essa fazem parte da rotina deles.
Com a unidade móvel de urgência,
realizamos o primeiro atendimento e se for preciso, transportamos aquele que
precisa para um hospital ou uma unidade de saúde mais próxima. “Estamos aqui
para prestar um atendimento rápido e eficaz para amenizar os sintomas da
pessoa. E caso seja necessário, transportamos rapidamente a pessoa para um
atendimento de maior complexidade”.
Uma atividade de extrema importância em eventos desse porte.
Para Ismael, o principal objetivo da equipe de socorristas é atender aquele que
precisa da melhor forma, lhes trazendo conforto num momento desconfortável.
Texto – Delamare de Oliveira Filho (Ascom/Fesporte)
Fotos – Eduardo Schaucoski.
terça-feira, 23 de agosto de 2022
Nossas palavras ecoam na eternidade
Já faz alguns dias, mas o que vou mencionar aqui é atemporal. Ultrapassa o tempo e os espaços. Estava eu, fazendo a cobertura da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), em Curitibanos, quando percebi uma pessoa me chamar. “Oi professor, lembra do que você falou para a Giulia em São José no campeonato brasileiro?”, disse Jaqueline, mãe da garota.
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Na hora, em questões
de segundos, minha mente voltou no tempo e ao olhar para o lado, observei
Giulia, com uma medalha de ouro. E a mãe continuou: - “lembra que você falou
para ela não desanimar, pois ela era a vice-campeã brasileira e que logo, logo,
novas vitórias viriam. Olha a medalha dela, campeã da Olesc”.
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Para situar você,
leitor, Giulia Manuela Alves. uma garota de 13 anos, da cidade de Blumenau, que luta taekwondo e que ficou triste
por perder a final do campeonato brasileiro, evento que eu estava acompanhando em
São José em julho desse ano.
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Conversei com ela após a luta e como todo educador, falei palavras de conforto e ânimo apropriadas para aquele momento. Disse a ela que as vitórias e as derrotas fazem parte do esporte, mas o mais importante é termos objetivos e metas na vida, ter projetos e ir atrás de nossos sonhos. E aí conclui dizendo a ela: para de chorar Giulia e levanta a cabeça. Você é a vice-campeã brasileira. Sabe o que isso significa? Quantas meninas queriam estar no seu lugar agora? Sua trajetória no esporte está apenas começando.
Giulia Alves (de vermelho) em uma de suas lutas - Foto: @giuli4x.tkd
Recordo-me como se
fosse hoje, ao dizer isso a pequena Giulia deu um sorrisinho e agradeceu. E foi
aí que eu conclui com a seguinte frase, um dia verei você sendo campeã. Mas sinceramente, eu não imagina que seria tão
rápido. Aquelas palavras da mãe, combinadas com o sorriso e a medalha, me
deixaram bastante emocionado. Sem palavras num primeiro momento. Aí abracei ela e com a voz sufocada eu olhei para ela e disse, eu te falei, lembra?
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Após esse momento, fui para o hotel, reorganizei as coisas para o dia seguinte e antes de dormir, refleti um pouco sobre o ocorrido, e, tenho cada vez mais certeza de que em muitas situações, podemos motivar uma pessoa,
independente da idade, com palavras simples e sinceras.
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Para vocês que estão
lendo este texto, quero deixar apenas a certeza que vale à pena falar algo
positivo para quem está do seu lado, em qualquer situação da vida. Deixo uma mensagem que assisti uma vez numa das atividades com meus alunos e que mesmo tendo assistido esse filme algumas vezes, tinha me passado despercebido. Numa das cenas, do filme Gladiador, é mencionado os seguintes dizeres: “nossas palavras ecoam na eternidade”.
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Para a Giulia, quero
dizer que ainda quero vê-la com muitas medalhas e com cada vez mais entusiasmo
para representar Santa Catarina e o Brasil pelo mundo afora...
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Delamare de Oliveira
Filho – 23 de agosto de 2022
sábado, 13 de agosto de 2022
38º Jesc chega ao fim e conhece seus campeões
Na manhã deste sábado, 13, chega ao fim a 38ª edição dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc), 12 a 14 anos. Foram conhecidos os campeões do basquetebol, voleibol, handebol e futsal. Além da medalha de ouro, o campeão irá representar Santa Catarina nos Jogos Escolares Brasileiros (Jebs) da mesma faixa etária que ocorrerá no Rio de Janeiro no mês de novembro. As partidas finais aconteceram em várias praças esportivas do município de Timbó, sede desta edição dos Jesc. Após as competições, os campeões foram recepcionados no Parque Henry Paul, para o recebimento das medalhas e dos troféus.
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No basquetebol feminino, o grande campeão foi o Colégio Satc, de Criciúma, que venceu a escola estadual Coronel Gasparino Zorzi, de Campos Novos, por 44 a 21. Em terceiro lugar, ficou a escola municipal Dom Bosco, de Xaxim, que derrotou o Colégio Salesiano, de Itajaí, pelo placar de 25 a 9. No masculino, o título ficou com o Colégio Salesiano, de Itajaí após a vitória por 48 a 28, contra o Colégio Evangélico Jaraguá, de Jaraguá do Sul. Em terceiro ficou a escola estadual Coronel Garparino Zorzi, de Campos Novos, que superou a equipe do Sesi, de Concórdia, pelo placar de 33 a 23.
No handebol feminino, a escola estadual Claudio Crestani, de Palma Sola, se sagrou campeão ao superar a escola municipal São Francisco, de Luzerna, com o placar de 20 a 15. No terceiro lugar, a escola municipal Ministro Pedro Aleixo, de Massaramduba, venceu o Colégio Catarinense, de Florianópolis, por 20 a 9 e completou o pódio. Já no masculino, o campeão veio do município de Joaçaba. Na partida mais emocionante das finais, o Colégio Marista Frei Rogério, de Joaçaba, conquistou a medalha de ouro com o placar de 19 a 18, contra a escola estadual Rodrigues Alves, de Saudades. Em terceiro, numa disputa não menos acirrada, o Colégio Marista São Luis, de Jaraguá do Sul, venceu a escola municipal Inês Toneto, de Meleiro, por 15 a 14.
No voleibol feminino, o Colégio Santa Rosa de Lima, de Lages, aplicou 2 sets a 0 (parciais 25/13 e 25/21) na escola estadual Rodrigues Alves, de Saudades, e ganhou a medalha de ouro. Em terceiro lugar, pelo mesmo placar (parciais 25/10 e 25/20), o Colégio Luterano Santíssima Trindade, de Joaçaba, venceu a escola estadual Sara Castelhano Kleinkauf, de Guaraciaba. No masculino, com o ginásio praticamente lotado e com uma grande festa, a equipe da escola municipal Erwin Prade, de Timbó, foi campeã ao derrotar o Colégio Anglo, de Balneário Camboriú, por 2 sets a 0 (parciais 25/17 e 25/13). A escola estadual professora Herondina Zeferino, de Florianópolis, com um duplo 25/19, fez 2 sets a zero, derrotando o Colégio Marista, de Criciúma, completando o pódio.
Texto
e Fotos: Delamare de Oliveira Filho (Ascom/Fesporte)
E como esquecer daqueles que tocaram meu coração e minha vida...
E como esquecer daquele final de tarde no dia 01 de fevereiro de 1997, quando no Auditório de Filosofia e Ciências Humanas (CFH)...