Adversários no campo, juntos na vida!

Circula hoje nas redes sociais, o tratamento diferenciado da torcida do Atlético mineiro com a torcida do Avai na recepção antes do jogo, realizado no Mineirão, no último domingo, 29 de maio. João Roberto, publicou no facebook o fato, engrandecendo o tratamento cordial da torcida atleticana e ressaltou que nunca ficou tão a vontade num estádio de uma equipe adversária. "Os torcedores do Atlético pedindo para tirar foto com a bandeira do Avai e conosco. Todos desejando: bom jogos amigos", ressaltou João. E disse mais: " Galoucura. Que torcida! Os caras guiaram a torcida do Avai por dentro da torcida do Atlético para não precisarmos dar uma volta gigante para o setor visitante".  Algo que deveria ser comum e habitual é visto como algo pontual e extraordinário. Quero externar meu louvor a esse momento que enaltece não só o futebol e o ramo esportivo como um todo, mas a grandeza do Atlético mineiro. Parabéns aos torcedores do galo que mostram ao mundo, isso mesmo, ao mundo, que acolhida e empatia, não tiram a rivalidade e a competição dentro das quatro linhas. Como sempre digo, adversários no campo, juntos na vida. Assim deve ser pautado o esporte, independente de qual modalidade venha a ser. Por mais momentos assim. Ou melhor, que todos os momentos sejam assim!

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2022: o ano da esperança

Dezembro de 2019. Wuhan, China. Ninguém jamais imaginaria que algo invisível, quase imperceptível, um vírus, de uma longínqua cidade chinesa, mudaria a vida de bilhões de pessoas. Algo microscópico, mas que traria danos gigantescos e irreparáveis para todo o mundo. Estados-nação, economias, cidades, mentes. Todos foram de uma forma ou de outra afetados pela pandemia do Covid-19. Algo que parecia pontual e distante, se tornou próximo e se espalhou rapidamente para todo o planeta. China, Itália, Inglaterra, França, Espanha, Estados Unidos, Brasil, enfim... praticamente todas as localidades da Terra. Houve casos até na base do Chile na Antártida em dezembro de 2020. E esse ano foi o ano que marcará nossas vidas para sempre. Distanciamento Social, Isolamento social, Medo, Descrenças, Angústias, Incertezas, Perdas. Todos, todos perderam. Algo ou alguém... Estes foram alguns dos ingredientes desse que foi um dos terríveis momentos que a humanidade enfrentou nos últimos tempos. Mesmo passando por momentos ainda turbulentos com a variante Ômicron, descrenças por parte de alguns  das vacinas, aumento de pessoas contaminadas em algumas partes do mundo, temos que ter a crença de que teremos dias melhores, redobrando os cuidados, tomando a vacina e cuidando uns dos outros. O cenário nos mostra que podemos superar tudo isso, a partir do momento que tivermos a consciência de que se trata de algo sério, perigoso e desconhecido. Se 2020 foi o ano que ainda não acabou, 2022 será o ano da esperança. Esperança da cura, não somente do corpo, mas sobretudo da mente. Esperança de momentos melhores, de novas iniciativas, de novos projetos. Assim como o outono que faz com que muitas árvores percam suas folhas para suportarem o inverno, possamos nos livrar de tudo o que nos atrapalhou, nos angustiou ou nos incomodou nesses últimos anos. Que daqui para frente possamos ver o outro com novos olhares, novas expectativas, novos pensamentos... Que estejamos abertos ao encontro pessoal, a aproximação social e ao diálogo saudável para a troca de experiências e o compartilhar  de ideias. O ser humano pode transformar qualquer situação em aprendizado. Basta querer! Fica o convite. 

                                Delamare, março de 2022. 

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