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sábado, 11 de setembro de 2021

11.09: um ataque contra toda a Humanidade


Há exatos vinte anos, acontecia o mais terrível e covarde ataque às Torres Gêmeas do World Trade Center, na Ilha de Manhattan – Estados Unidos. Torres estas que eram um símbolo emblemático de um poderio militar e econômico do planeta. Numa fatídica manhã de terça-feira, o mundo parou em pânico, estarrecido com tamanho evento. Lembro-me que estava saindo da escola e ao regressar para casa, o rádio noticiava que algo de muito ruim havia acontecido, mas ninguém imaginava qual seria a causa.

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Ao adentrar em casa, liguei a televisão e as emissoras estavam noticiando ao vivo o desconhecido. Algo inesperado e inimaginado fez com que Nova Iorque se transformasse na capital da tragédia, naquele dia. Fiquei assistindo e imaginando que teria sido um acidente. Mas com o passar do tempo e com a apuração e divulgação de novas notícias, chegou-se à conclusão que se tratava de um ataque terrorista. Morreram mais de 2.900 pessoas de 93 nacionalidades (a maioria norte-americanos). A autoria deste atentado foi atribuída ao grupo extremista Al Qaeda (em árabe, quer dizer “a base, o alicerce”), formado por militares fundamentalistas islâmicos, recrutados em vários países e liderados pelo milionário saudita, Osama Bin Laden. Tal atentado, segundo os especialistas que o analisaram, teve a seguinte logística: dezenove adeptos da Al Qaeda, sequestraram quatro aviões comerciais. Dois deles foram lançados contra as Torres Gêmeas, um contra o Pentágono e a quarta aeronave foi desviada pelos reféns para a Pensilvânia, mas acredita-se que o destino desta seria o Capitólio. Como nos diz o livro, “O Vulto das Torres” de autoria de Laurence Wright, ao retratar a origem do onze de setembro e o grupo Al Qaeda, “a espetacularidade da ação sempre foi uma característica do terrorismo e esses terroristas tinham uma ambição dramática sem precedentes”. Essa foi a forma encontrada pelos terroristas para atacar a democracia, a modernidade, a globalização e a humanidade. O mundo nunca mais foi o mesmo depois dessa data. Em meio a muitos questionamentos, inquietações, debates e perguntas sem respostas, cabe ressaltar que os Estados Unidos aumentaram exponencialmente os seus investimentos na área da defesa, com valores que ultrapassam 2 trilhões de dólares anuais (cerca de 10 trilhões de reais). O mundo pós 11 de setembro foi um mundo contra o terrorismo. Osama Bin Laden viveu escondido por vários anos nas montanhas do Paquistão. Somente em 2011 o encontraram. Segundo o site Brasil Escola, “no dia 1 de maio de 2011, um comando especializado da Marinha dos Estados Unidos capturou Osama Bin Laden na cidade de Abbottabad, próximo a Islamabad, capital do Paquistão. Barack Obama, presidente dos EUA nesta época, anunciou que Bin Laden foi morto com um tiro na cabeça. Porém, não foram divulgadas imagens detalhadas da operação e nem do corpo de Bin Laden” (In Brasil Escola Online). A geopolítica mundial ganhou novos ingredientes, como maiores investimentos em defesa nacional por parte dos Estados Unidos e de alguns de seus aliados e o medo de novos ataques e a discriminação de descendentes islâmicos. Enfim, este foi um ataque não somente contra os Estados Unidos, mas uma investida contra toda a Humanidade. Um ataque sem precedentes que ressoa na história…

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Fonte:

https://brasilescola.uol.com.br/historia/osama-bin-laden.htm - acessado em 11 de setembro de 2021).

https://brasil.elpais.com/internacional/2021-09-11/119-o-ataque-que-ainda-ressoa-20-anos-depois.html - acessado em 10 de setembro de 2021).


quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Messi: um exemplo dentro e fora das quatro linhas

 




Um adolescente de apenas 13 anos em uma época em que o filme Gladiador estava sendo lançado nos cinemas, o melhor jogador do mundo era Zinedine Zidane, o Vasco era o campeão brasileiro com Romário no time e Neymar tinha apenas 8 anos. Essa foi uma querela do cenário mundial quando da chegada de Lionel Messi ao Barcelona no ano 2000. Messi estreou como titular em 2004 (tinha 17 anos) com o treinador Frank Rijkaard. Descrevo alguns feitos espetaculares que fizeram dele uma estrela de um time e um ídolo mundial: seis vezes escolhido como melhor do mundo, o maior artilheiro da história do time da Catalunha com 634 gols em 731 partidas oficiais, o maior artilheiro da história do Campeonato Espanhol com 444 gols e o jogador que mais marcou gols numa única temporada (91 em 2012). Um atleta que foge aos padrões da normalidade, onde a troca de equipes são corriqueiras, ele ficou 20 anos no mesmo clube. E a partida se deu por questões burocráticas. Mesmo Messi se propondo a reduzir em 50% seu salário, tal renovação não foi possível, devido ao fair play financeiro, limite de gastos com a folha salarial do clube, que ultrapassaria o permitido.  Então com muita gratidão a tudo que viveu em Barcelona, Messi partiu, rumo à Paris. Mas o que podemos aprender com isso tudo? HUMILDADE. Messi sempre está procurando se aprimorar e não se considera superior aos outros. Em uma de suas primeiras entrevistas ao chegar em Paris, declarou ao jornal El Pais em 11 de agosto que seu sonho “é voltar a ganhar a Champions. Este é um time que já está pronto e esteve perto de ganhá-la. Cheguei ao time ideal. Neste vestiário estão os melhores do mundo em sua posição. Tomara que eu possa contribuir também”.  AUTOCONFIANÇA. Para Messi não importa a opinião de especialistas. Ele sabe o que tem que fazer dentro e fora de campo para se tornar cada vez mais competitivo e decisivo. PERSEVERANÇA. Ao ser perguntado certa vez, sobre como chegou ao auge de sua carreira, Messi de uma forma descontraída, respondeu, “Levei 17 anos e 114 dias para me tornar um sucesso da noite para o dia”. São histórias e personalidades como estas que nos fazem cada vez mais apaixonados pelo esporte. Tudo isso nos faz acreditar que o espetáculo agora será a partir de Paris...

E como esquecer daqueles que tocaram meu coração e minha vida...

E como esquecer daquele final de tarde no dia 01 de fevereiro de 1997, quando no Auditório de Filosofia e Ciências Humanas (CFH)...